quarta-feira

ABRAPSO Vale apóia e divulga,



o I Simpósio de Práticas Integrativas em Saúde do Vale do São Francisco (PIS do Vale), que ocorrerá nos dias 03 à 05 de novembro de 2011 no Espaço Multieventos da UNIVASF, em Juazeiro-BA!  
O Evento está sendo organizado pelo Laboratório de Estudos, Pesquisa e Intervenção em Integralidade (LEPII) UNIVASF. 

Para maiores informações acesse o site: www.pisdovale.univasf.edu.br

sábado

As atividades da ABRAPSO Vale estão de volta!

Semestre 2011.2
Encontros às quintas, às 18h na sala de Experimentos Grupais, UNIVASF/Petrolina

Não percam o XVI Encontro Nacional da ABRAPSO que ocorrerá em Recife!



Data: 12 a 15 de Novembro de 2011
Faça sua filiação: http://www.abrapso.org.br/filiacao
e se inscreva no Evento: http://www.encontro2011.abrapso.org.br/inscricoes

 Contamos com a sua presença!

quarta-feira

A ABRAPSO Vale está em Campanha! (Homens pelo fim da violência contra a Mulher!)

CAMPANHA DO LAÇO BRANCO
A Campanha Brasileira do Laço Branco tem o objetivo de sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. Suas atividades são desenvolvidas em consonância com as ações dos movimentos organizados de mulheres e de outras representações sociais que buscam promover a eqüidade de gênero , através de ações em saúde, educação, trabalho, ação social, justiça, segurança pública e direitos humanos.


Como tudo começou?

No dia 6 de dezembro de 1989, um rapaz de 25 anos (Marc Lepine) invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Monteral, Canadá. Ele ordenou que os homens (aproximadamente 48) se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres. Gritando: “você são todas feministas!?”, esse homem começou a atirar enfurecidamente e assassinou 14 mulheres, à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. O rapaz deixou uma carta na qual afirmava que havia feito aquilo porque não suportava a idéia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino.

O crime mobilizou a opinião pública de todo o país, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social. Assim, um grupo de homens do Canadá decidiu se organizar para dizer que existem homens que cometem a violência contra a mulher, mas existem também aqueles que repudiam essa atitude. Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência.

Lançaram, assim, a primeira Campanha do Laço Branco (White Ribbon Campaign): homens pelo fim da violência contra a mulher. Durante o primeiro ano da Campanha, foram distribuídos cerca de 100.000 laços entre os homens canadenses, principalmente entre os dias 25 de novembro e 6 de dezembro, semana que concentra um conjunto de ações e manifestações públicas em favor dos direitos das mulheres e pelo fim da violência. O dia 25 de novembro foi proclamado pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), órgão das Nações Unidas, como Dia Internacional de Erradicação da Violência contra a Mulher. O dia 6 de dezembro foi escolhido para que a morte daquelas mulheres (e o machismo que a gerou) não fosse esquecida.

Trabalhando junto a diversos órgãos das Nações Unidas, particularmente o UNIFEM, e em parceria com organizações de mulheres, esta Campanha também foi implementada em diferentes países, ao longo das duas últimas décadas: na Ásia (Índia, Japão e Vietnã), Europa (Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Espanha, Bélgica, Alemanha, Inglaterra e Portugal), África (Namíbia, Quênia, África do Sul e Marrocos), Oriente Médio (Israel), Austrália e Estados Unidos.

No Brasil, algumas iniciativas começaram a ser delineadas em 1999. Com objetivo de ampliar cada vez mais nossa rede, em 2001 realizamos o lançamento oficial da Campanha, promovendo diferentes atividades, entre elas: distribuição de laços brancos, camisetas e folhetos informativos, realização de eventos públicos, caminhadas, debates, oficinas temáticas, entrevistas para jornais e revistas, coleta de assinaturas e termos de adesão à campanha etc. Essas atividades foram desenvolvidas em parceria com diferentes instituições, particularmente organizações do Movimento de Mulheres.
Acesse: www.lacobranco.org.br



A ABRAPSO Vale apóia essa campanha!
Venha você, colaborar também!




Programação:
Horário
Quarta-Feira (01/12)
Quinta-Feira (02/12)
Sexta-Feira (03/12)
Sábado (04/12)

Concentração no campus da UNIVASF em Juazeiro
Concentração no campus de ciências agrárias da UNIVASF- Petrolina


11:00 hrs



Concentração no Bodódromo
12:00 hrs


Concentração no campus da UNIVASF Petrolina –sede (cantina)

14:00 hrs
Concentração no campus da UNIVASF-Juazeiro



17:00-19:00 hrs


Divulgação no campus da UNIVASF - Petrolina sede

segunda-feira

Nossa história (Vale!)

Sobre essas duas cidades,
Muita gente já falou,
Separadas e unidas pelo Velho Chico, 
Em muitas músicas se citou, 
Que estão no sertão nordestino, 
Com o sol dia a dia a tino, 
Só sendo arretado para agüentar o calor.

Juazeiro e Petrolina,
Vale do rio São Francisco,
Lugar marcado pela degradação ambiental,
Fatores que contribuem para a segregação política, econômica e cultural,
É neste cenário de contradições históricas,

Onde o trabalho se explora,
Que surge começa-se a discutir a Psicologia Social.
O ano de 2008,
Parecia até um ano normal,
Mas no mês de agosto,
Veio um evento fenomenal,
Na cidade do Recife aconteceu,
Um processo de gestação nasceu,
No I encontro Pernambucano de Psicologia Social.

Parecia até uma loucura,
De um pequeno grupo,
Para o I encontro em Recife,
Foi aquele tumulto,
O povo não ficou temente,
Pois tinha um bando de gente,
Que ia da porta até o fundo.

O buzú foi lotadão,
Nunca tinha discutido Psicologia Social,
Todos foram animados,
Mas o que iria acontecer afinal?
Recife seu núcleo tava criando,
Ninguém tava imaginando,
A criação de uma dúvida quase mortal.

Nesse bendito encontro,
As idéias começaram a fluir,
Na cabecinha do povo do vale,
Começou a agir,
Um interesse repentino,
De construir algo parecido,
Com o processo que se dava por ali.

Houve apresentação de trabalhos,
Rodas de conversas também,
Foi um ambiente acolhedor,
A insatisfação não pegou ninguém,
Foi como jogar uma pequena semente,
Que você não vê e não sente,
Mas tá lá na cabeça de alguém.

Na volta do encontro,
Iniciou-se a discussão,
Muita gente achou interessante,
Formar enfim um núcleo ou não?
Começou-se a problematizar,
Montar ou não montar?
Adiando por uns dias a decisão.

A partir desses dias,
As coisas começaram a aparecer,
Seria interessante apoiar o pessoal,
Como tinha que ser,
Todos juntos e unidos,
Para os obstáculos serem vencidos,
O grande desafio ainda ia nascer.

Implantar o núcleo do Vale,
Como iniciar esse processo?
Muitas dúvidas estavam no ar,
O futuro era incerto,
Existia a insegurança,
Em alguns poucos confiança,
De tocar o processo.

Alguns companheiros
Ficaram bastante pessimistas,
Para fazer o equilíbrio,
Existiam também os otimistas,
Levando em frente o projeto,
Dar às pessoas acesso,
Montando várias estratégias.

Fazer idéias e saberes circularem,
Através do encontro aconteceu,
O ponto de partida,
Onde o núcleo do Vale nasceu,
Indo para a rua,
Para compreender a cultura,
Dessas lindas cidades abençoadas por Deus.

Nas rodas de conversa,
Assuntos que nos chamava atenção,
Aconteciam quinzenalmente,
Explorando a nossa compreensão,
Em uma semana textos,
Na outra se usava vídeos,
Para render muita discussão.

Falou-se certa vez,
Sobre o homem em movimento,
No tema Carnavalização,
Discutiu-se alguns momentos,
Tendo também os penitentes,
Conhecer uma cultura diferente,
Antes de falar de Abortamento.

Houve rodas,
Que falavam de homossexualidade,
Da morte de animais pela ciência,
“Não matarás” mostrava a verdade,
Do preço que a gente pagava,
Pelo produto que comprava,
No dia a dia das cidades.

Com a adoção do ENEM,
Foi grande a confusão,
O povo sem entender,
E muita manifestação,
Por que não pegar os vários lados,
Construir um diálogo,
E o entendimento da discussão.

Das muitas rodas,
Surgiu o interesse de divulgar,
Queria-se com isso,
Mais atores para a roda chamar,
E sobre esse ponto,
Por que não fazer um encontro?
E esse pequeno núcleo consolidar.

De início, foi pensado algo pequeno,
Novos atores para o movimento tinham chegado,
Mas, a coisa se tornou megalomaníaca,
Como ninguém tinha pensado,
Enfim o encontro aconteceu,
Foi ótima a forma que se deu,
Depois de muito trabalho.

Para planejar,
Foi tanta articulação em rede,
Tantos ofícios, cartas-convite,
Recusas e aceites,
Ninguém podia esperar,
Foi mesmo de assustar,
A imensidão que aconteceste.

Eis que surge o núcleo ABRAPSO VALE!
Cheio de novas idéias,
Estágio de vivência, grupo de estudo,
Novas perspectivas,
As rodas de conversa continuar,
E no evento Nacional oficializar,
Esse grupo construído nas entrelinhas.

Essas novas visões,
Esses novos questionamentos,
Implica o desafio,
De pensar na construção deste movimento,
Uma construção teórica?
Ou talvez epistemológica?
Quais nossos possíveis direcionamentos?

(Carlos Antônio Guimarães)